Ninguém tem o direito de julgar os outros
Sabe aquele dia que você está de boaça no busu e aparece um filho de Deus para fazer sua pregação? E não estou julgando o poder da fala que lhe foi dada, e sim o fato de uma pessoa chegar e começar a falar e julgar a vida e religião dos outros.
Gente, as pessoas parecem que não entendem que Deus deu o livre arbítrio ao seres humanos , e ninguém pode obrigar ou enfiar na cabeça dos outros a sua crença ou outro desejo qualquer. Claro que você pode acreditar cegamente naquilo que lhe foi ensinado, mas isso não lhe da o direito de falar de ninguém.
O rapaz dizia ”que não se pode comemorar o São João, pois estávamos tripudiando do profeta João Batista, disse também que tem mulher querendo virar homem e homem querendo ser mulher, que as mulheres pitam os cabelos e colocam para cima igual a atrizes, as tornando palhaças tirando empregos dos artistas de circo”.
Nesse momento eu já me sentia incomodada com a língua coçando para interromper, mas discutir ali não levaria a nada, pois na maioria das vezes, cada um só acredita em suas próprias verdades. Ninguém pode te dizer como se vestir ou que religião seguir e muito menos julgar uma pessoa por ser gay, lésbica ou transexual.
Esse direito não é nosso. Não podemos de forma nenhuma apontar nosso dedo para uma pessoa por ela não ser como a gente é ou diz ser. Quando apontamos um dedo para alguém temos quatro dedos apontados para gente. Então, a lição de hoje é: não julgue o coleguinha para não ser julgado.
O mundo seria muito melhor se conseguíssemos nos colocar no lugar dos outros!
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